Iniciativa da Sejus-DF atua em diversas regiões da capital com a oferta de atividades físicas e práticas de lazer para a comunidade
O projeto, criado em 2020 e conduzido pela Subsecretaria de Políticas para Idosos (Subidoso) da Sejus, também oferece fisioterapia para a população idosa em parceria com centros universitários e escolas técnicas.
Atividades
Logo cedo, às quartas-feiras, um grupo que já se tornou de amigas inicia o dia praticando ginástica funcional no Centro Pastoral da Igreja Nossa Senhora de Fátima, em Taguatinga, onde são desenvolvidas atividades que promovem o bem-estar e a convivência entre as pessoas idosas.
“Criamos essa ação com a missão de protegê-los e oferecer dignidade, e ver que, após três meses, todos saíram saudáveis, física e emocionalmente fortalecidos, sem nenhum caso de contaminação, é uma conquista imensa”
Marcela Passamani, secretária de Justiça e Cidadania
Para a aposentada Elza Ramos, 74, o programa faz toda a diferença na disposição e na autoestima. “Quando a gente chega a uma certa idade, depois de ter focado tanto filhos, netos, casa e tudo isso, precisa de uma coisa para renascer”, avalia. “Fiquei mais animada depois do projeto, acho que eu penso mais em mim. E a gente se anima, porque o pessoal da turma é muito entrosado”.
Projetos que salvam
“Criamos essa ação com a missão de protegê-los e oferecer dignidade, e ver que, após três meses, todos saíram saudáveis, física e emocionalmente fortalecidos, sem nenhum caso de contaminação, é uma conquista imensa”, lembra a secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani. “Eles não apenas encontraram um abrigo seguro, mas também carinho, cuidado e a orientação necessária para enfrentar essa nova realidade.”
A experiência no Viver 60+ é mais uma vivência positiva na vida da aposentada Sônia Maria dos Santos, 68. Ela foi integrante de outro projeto desenvolvido pela Sejus-DF: o Hotelaria Solidária, por meio do qual recebeu hospedagem temporária junto a outras pessoas idosas em situação de risco durante a pandemia da covid-19, tendo um ambiente seguro com todo o suporte necessário para a saúde física e emocional.
Sônia mantém amizades com outras pessoas que frequentaram projetos promovidos pela secretaria. “Eu me sinto feliz de estar viva e continuar gostando da vida, exatamente por participar de programas só para idosos”, afirma. “É uma salvação! Sinto como se eu tivesse sido adotada pela equipe da Sejus, e adotei eles de volta. Aqui não existe classe social, mas mulheres idosas que querem melhorar a sua condição física e qualidade de vida. Você chega hipertensa, com diabetes ou com dor e começa a sentir a diferença após a participação”.
Fotos: Matheus H. Souza/Agência Brasília